Por que fazer terapia?

  • post publicado em 12/04/20 às 23:01 PM
  • Tempo estimado de leitura: 2 minutos

 

Ultimamente, você se sente afastado da realidade, desinteressado no mundo, incapaz de controlar seus sentimentos, ações e pensamentos? Você já considerou que pode estar desconectado de si mesmo? Depois de ser exposto a esse raciocínio, sempre nos perguntamos como poderíamos saber a resposta verdadeira. É visível a nossa busca por respostas para as situações cotidianas que parecem sem solução. Diariamente vemos inúmeras postagens de autoajuda, citações de pensadores influentes, e conselhos de amigos compartilhados em redes sociais como o Facebook e o Instagram para tentar tratar a inquietude psíquica.

Muitas das vezes, essas mensagens não buscam preservar nossos valores ou cidadania; a identidade do receptor desse conteúdo não é considerada, e, portanto, seu elo com a sociedade também não é. Para satisfazer a demanda social de purificação de pensamentos que afetam o ritmo do dia a dia, se proliferam então tais estratégias de qualidade duvidosa, que fazem promessas que não costumam poder cumprir.

Disso – da Filosofia, da especulação – abriu-se um caminho para a reflexão crítica do ser, de forma introspectiva e analítica. “Conhece-te a ti mesmo” deixou de ser apenas um provérbio da Grécia Antiga para ser a máxima de um método específico – e por isso não devemos procurar a figura de um “guru da gratidão ou da resiliência” online, mas sim de um psicoterapeuta. Regido por um código de ética, ele tem a função de nos ensinar a transformar o isolado em coletivo, a partir da autorreflexão, questionando: conhece-te a ti mesmo mesmo?

Percebe-se que os brasileiros têm interesse em entender os males psicológicos: o livro Ansiedade: Como enfrentar o mal do século, escrito pelo psiquiatra Augusto Cury, foi um best-seller no Brasil, com mais de 20 milhões de cópias vendidas. No entanto, seja por preconceitos, por achar que ninguém é capaz de mudar, ou simplesmente por não enxergar a importância do processo de autoconhecimento, a população brasileira ainda se autossabota, sem buscar a terapia – a solução mais eficaz para qualquer tipo de aflição.

Considerando esses fatos, é recomendado que todos façamos terapia, já que é certo que, em algum momento, seremos submetidos a uma sobrecarga emocional. O diálogo com um terapeuta é uma catarse, uma libertação, e permite que você reganhe o prazer em viver. Não hesite em cuidar de si mesmo e se reconectar com o seu eu interior: agende uma consulta!

Por Danilo Suassuna.

REFERÊNCIAS:

Psicol. cienc. prof.  n.0 Brasília dez. 1979. A Psicologia no Brasil. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/n0/03.pdf

Psicol. cienc. prof.  n.0 Brasília dez. 1979. ROSAS, Paulo da Silveira. O dilema da Psicologia contemporânea. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/n0/04.pdf

Conselho Federal de Psicologia. Mai, 2005. Código de Ética Profissional do Psicólogo. Disponível em < https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf>

Compartilhe esse conteúdo:

Danilo Suassuna
Danilo Suassuna

Pós doutorando em Educação, Psicoterapeuta há quase 20 anos, é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela PUC-GO. Especialista em Gestalt-terapia pelo ITGT – GO. Foi professor da PUC-GO e do ITGT-GO entre os anos de 2006 e 2011.

É CEO, membro fundador e professor do Instituto Suassuna (IS-GO) e membro do Conselho Consultivo da Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies (RAG), além de consultor Ad – hoc da Revista em Psicologia em Revista (PUC-Minas).

É autor dos livros: – Histórias da Gestalt – terapia no Brasil – Um estudo historiográfico – Organizador do livro Renadi: a experiência do plantar em Goiânia – Organizador do livro Supervisão em Gestalt-Terapia, bem como autor de artigos na área da Psicologia.