Ultimamente, você se sente afastado da realidade, desinteressado no mundo, incapaz de controlar seus sentimentos, ações e pensamentos? Você já considerou que pode estar desconectado de si mesmo? Depois de ser exposto a esse raciocínio, sempre nos perguntamos como poderíamos saber a resposta verdadeira. É visível a nossa busca por respostas para as situações cotidianas que parecem sem solução. Diariamente vemos inúmeras postagens de autoajuda, citações de pensadores influentes, e conselhos de amigos compartilhados em redes sociais como o Facebook e o Instagram para tentar tratar a inquietude psíquica.
Muitas das vezes, essas mensagens não buscam preservar nossos valores ou cidadania; a identidade do receptor desse conteúdo não é considerada, e, portanto, seu elo com a sociedade também não é. Para satisfazer a demanda social de purificação de pensamentos que afetam o ritmo do dia a dia, se proliferam então tais estratégias de qualidade duvidosa, que fazem promessas que não costumam poder cumprir.
Disso – da Filosofia, da especulação – abriu-se um caminho para a reflexão crítica do ser, de forma introspectiva e analítica. “Conhece-te a ti mesmo” deixou de ser apenas um provérbio da Grécia Antiga para ser a máxima de um método específico – e por isso não devemos procurar a figura de um “guru da gratidão ou da resiliência” online, mas sim de um psicoterapeuta. Regido por um código de ética, ele tem a função de nos ensinar a transformar o isolado em coletivo, a partir da autorreflexão, questionando: conhece-te a ti mesmo mesmo?
Percebe-se que os brasileiros têm interesse em entender os males psicológicos: o livro Ansiedade: Como enfrentar o mal do século, escrito pelo psiquiatra Augusto Cury, foi um best-seller no Brasil, com mais de 20 milhões de cópias vendidas. No entanto, seja por preconceitos, por achar que ninguém é capaz de mudar, ou simplesmente por não enxergar a importância do processo de autoconhecimento, a população brasileira ainda se autossabota, sem buscar a terapia – a solução mais eficaz para qualquer tipo de aflição.
Considerando esses fatos, é recomendado que todos façamos terapia, já que é certo que, em algum momento, seremos submetidos a uma sobrecarga emocional. O diálogo com um terapeuta é uma catarse, uma libertação, e permite que você reganhe o prazer em viver. Não hesite em cuidar de si mesmo e se reconectar com o seu eu interior: agende uma consulta!
Por Danilo Suassuna.
REFERÊNCIAS:
Psicol. cienc. prof. n.0 Brasília dez. 1979. A Psicologia no Brasil. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/n0/03.pdf
Psicol. cienc. prof. n.0 Brasília dez. 1979. ROSAS, Paulo da Silveira. O dilema da Psicologia contemporânea. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/n0/04.pdf
Conselho Federal de Psicologia. Mai, 2005. Código de Ética Profissional do Psicólogo. Disponível em < https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf>