Subjetivação em freud e desenvolvimento psicossexual

  • post publicado em 06/08/24 às 18:33 PM
  • Tempo estimado de leitura: 3 minutos

 

Freud estudou as novas formas de subjetivação em diferentes momentos de sua obra, buscando entender como as mudanças sociais, culturais e históricas impactavam na formação da subjetividade humana.

Uma das principais contribuições de Freud para o entendimento das novas formas de subjetivação foi a sua teoria do desenvolvimento psicossexual, na qual ele propôs que a formação da personalidade se dá em diferentes fases, desde a infância até a fase adulta.

Além disso, Freud também abordou a questão da subjetividade em relação aos processos sociais e culturais, destacando a importância do papel da cultura e do inconsciente na formação da subjetividade. Para ele, a cultura exerce um papel importante na regulação do comportamento humano, influenciando as normas, os valores e os hábitos de uma sociedade.

Nesse sentido, a psicanálise busca compreender as novas formas de subjetivação em cada momento histórico e social, a partir da análise dos conflitos e das tensões que permeiam a vida psíquica do sujeito.

Processo terapêutico 

O tema das novas formas de subjetivação em Freud é bastante amplo e pode ser abordado a partir de diferentes perspectivas teóricas e clínicas. Uma das maneiras de trabalhar isso na terapia é por meio da escuta atenta do sujeito e da sua história de vida, buscando compreender as diferentes formas de subjetivação que foram se constituindo ao longo do tempo.

O analista trabalha essas questões no setting terapêutico, através do diálogo e da escuta atenta, buscando compreender as manifestações do inconsciente e como elas influenciam a subjetividade do paciente. A partir desse entendimento, o analista pode auxiliar o paciente na resolução de conflitos e na superação de traumas e bloqueios psicológicos, promovendo o desenvolvimento de uma subjetividade mais integrada e saudável.

A partir da escuta, o analista pode identificar as principais questões, conflitos e fantasias que atravessam o sujeito, ajudando-o a elaborar e resignificar as suas experiências. O trabalho terapêutico pode envolver a exploração de aspectos simbólicos, afetivos e corporais da subjetividade, com o objetivo de ampliar a compreensão e a expressão dos afetos e desejos.

Outra forma de trabalhar as novas formas de subjetivação na terapia é a partir do uso de técnicas específicas, como a psicodinâmica de grupo, a psicoterapia breve e as terapias de família. Essas abordagens podem ajudar o sujeito a estabelecer novas relações interpessoais, a lidar com as dificuldades de relacionamento e a construir novas formas de subjetivação.

Em qualquer caso, é fundamental que o terapeuta esteja atento à singularidade do sujeito, respeitando a sua autonomia e a sua capacidade de elaborar e construir novos sentidos para a sua vida. O trabalho terapêutico em relação às novas formas de subjetivação é um processo complexo e delicado, que exige uma escuta cuidadosa, um olhar atento e uma postura ética e responsável por parte do terapeuta.

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Dr .Danilo Suassuna

CRP 09/3697

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Danilo Suassuna
Danilo Suassuna

Pós doutorando em Educação, Psicoterapeuta há quase 20 anos, é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela PUC-GO. Especialista em Gestalt-terapia pelo ITGT – GO. Foi professor da PUC-GO e do ITGT-GO entre os anos de 2006 e 2011.

É CEO, membro fundador e professor do Instituto Suassuna (IS-GO) e membro do Conselho Consultivo da Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies (RAG), além de consultor Ad – hoc da Revista em Psicologia em Revista (PUC-Minas).

É autor dos livros: – Histórias da Gestalt – terapia no Brasil – Um estudo historiográfico – Organizador do livro Renadi: a experiência do plantar em Goiânia – Organizador do livro Supervisão em Gestalt-Terapia, bem como autor de artigos na área da Psicologia.