Sinais precoces do TEA no bebê
Recebo muitas crianças para avaliação neuropsicológica, em sua grande maioria na faixa etária acima dos 5 anos. Contudo, as queixas (comportamento problema – aquele que incomoda e causa prejuízo), já havia aparecido há muito tempo, às vezes, ainda enquanto bebê. ⠀
Entenda: não quero propor diagnóstico a um bebê e sim, que você perceba sinais precoces de que algo está errado e que seu bebê precisa de uma intervenção. Quanto mais precoce a intervenção, maior a chance de melhora. ⠀
Por isso, vamos falar aqui de alguns sinais precoces de autismo na fase de bebê: ⠀
1. Flacidez muscular (hipotonia);⠀
2. Durante a amamentação, tem dificuldades de olhar nos olhos e se aconchegar no colo da mãe;⠀
3. Chora quando alguém o pega no colo, parece que não gosta de colo. Prefere ficar no berço e por vezes, os pais chamam isso de “bebê tranquilo” ou “bebê tímido”;⠀
4. Não chora quando acorda;⠀
5. Pode não apresentar sorriso social e contato visual; ⠀
6. Tem dificuldades na atenção compartilhada (compartilhar o foco atencional com outra pessoa); ⠀
7. Não levanta os braços para ser pego no colo;⠀
8. Apresenta choro intenso ou indiferenciado para indicar fome, sono ou dor ou chora muito pouco “bebê calmo”; ⠀
9. Pode exibir atrasos nos marcos do desenvolvimento motor e da linguagem;⠀
10. Tem pouco interesse em explorar brinquedos ou o ambiente.⠀
Você percebe esses sinais em seu bebê? Procure um neuropediatra, pois é necessário uma avaliação. ⠀
⠀
📌Texto por Sarah Cassimiro Marques.⠀⠀
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Photo by Sharon McCutcheon on Unsplash
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Danilo Suassuna
Pós doutorando em Educação, Psicoterapeuta há quase 20 anos, é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela PUC-GO. Especialista em Gestalt-terapia pelo ITGT – GO. Foi professor da PUC-GO e do ITGT-GO entre os anos de 2006 e 2011.
É CEO, membro fundador e professor do Instituto Suassuna (IS-GO) e membro do Conselho Consultivo da Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies (RAG), além de consultor Ad – hoc da Revista em Psicologia em Revista (PUC-Minas).
É autor dos livros: – Histórias da Gestalt – terapia no Brasil – Um estudo historiográfico – Organizador do livro Renadi: a experiência do plantar em Goiânia – Organizador do livro Supervisão em Gestalt-Terapia, bem como autor de artigos na área da Psicologia.
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