Quais os tipos de perversão?

  • post publicado em 11/10/23 às 22:33 PM
  • Tempo estimado de leitura: 2 minutos

 

Perversão é um tema complexo na psicanálise, e pode ser definida de diversas formas.

Em termos gerais, a perversão é caracterizada por uma desviação dos padrões convencionais de comportamento sexual, incluindo o uso de práticas sexuais que são consideradas atípicas, anormais ou socialmente inaceitáveis.

Na psicanálise, a perversão é entendida como uma forma particular de organização da vida psíquica, em que os desejos e fantasias sexuais se tornam dissociados da realidade e dos sentimentos de culpa e vergonha que normalmente os acompanham. A perversão é vista como uma tentativa de lidar com conflitos e traumas psíquicos, e pode ser entendida como uma forma de defesa contra a ansiedade e o medo.

De acordo com a teoria psicanalítica, existem diferentes tipos de perversão:

perversão narcísica (em que o prazer sexual é obtido através do próprio corpo); busca de prazer em se exibir nu ou em situações que geram constrangimento para outras pessoas.

perversão fetichista (em que um objeto é fetichizado como fonte de prazer):busca de prazer através de um objeto específico, como roupas íntimas, sapatos, meias ou outros itens.

perversão voyeurística (em que a pessoa obtém prazer em observar outras pessoas sem ser vista). Busca prazer em observar outras pessoas nuas ou em situações sexuais sem o consentimento delas.

perversão sádico-masoquista (em que o prazer é obtido através da dor e do sofrimento). Sadismo: busca de prazer em infligir dor ou humilhação a outra pessoa. Masoquismo: busca de prazer em sentir dor ou humilhação.

Na psicanálise, o tratamento da perversão geralmente envolve a investigação dos conflitos e traumas psíquicos que podem ter levado à sua formação, bem como a análise dos desejos e fantasias sexuais inconscientes que subjazem ao comportamento perverso.

O objetivo do tratamento é ajudar o paciente a compreender as causas subjacentes de seu comportamento e a encontrar novas formas de lidar com a sexualidade que sejam mais saudáveis e adaptativas.

É importante ressaltar que a prática de uma determinada perversão não indica necessariamente uma patologia, e que nem toda pessoa que experimenta comportamentos sexuais não normativos é considerada perversa na psicanálise. O diagnóstico de perversão só é feito quando o comportamento sexual causa prejuízo ou sofrimento para a pessoa ou para outros, e quando há uma repetição desses comportamentos ao longo do tempo.

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Danilo Suassuna
Danilo Suassuna

Dr. Danilo Suassuna Martins Costa CRP 09/3697 CEO do Instituto suassuna, membro fundador e professor do Instituto Suassuna ; Psicoterapeuta há quase 20 anos, é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás(PUC-GO);

Especialista em Gestalt-terapia pleo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestal-terapia de Goiânia (ITGT - GO). Doutor e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008) possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Pós-Doutorando em Educação;

Autor dos livros:

  • Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico;
  • Renadi - Rede de atenção a pessoa idosa;
  • Supervisão em Gestalt-Terapia; Teoria e Prática;
  • Supervisão em Gestalt-Terapia: O cuidado como figura;

Foi professor da PUC - GO e do ITGT - GO entre os anos de 2006 e 2011; Membro do Conselho Consultivo da Revista da Aborgagem Gestáitica: Phenomenological Studies (RAG), além de consultor Ad - hoc da Revista em Psicologia em Revista (PUC - Minas); Organizador do livro Supervisão em Gestaltt-Terapia, bem como autor de artigos na área da Psicologia; Professor na FacCidade.

Acesse o Lattes: http://lattes.cnpq.br/8022252527245527