Estima-se que mais de 300 milhões de pessoas sofram com a depressão. Esta condição é diferente das usuais oscilações de humor e das respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou grave, a depressão pode se tornar uma crítica condição de saúde. Ela pode causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola ou no meio familiar. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio, sendo esta a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.
De acordo com um estudo epidemiológico (Ministério da Saúde), a prevalência de depressão ao longo da vida no Brasil está em torno de 15,5% e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico.
Sendo assim, diante destes dados alarmantes e com o objetivo de desmistificar e conscientizar a população sobre a Depressão, desenvolver trabalho em equipe, adquirir novas habilidades e conhecimento através da observação, pesquisa, respeito e cuidado ao ser humano, os acadêmicos do 6° período, matutino, do curso de Psicologia da Unicambury, através da elaboração de um questionário em nível de pesquisa, qualitativa e quantitativa, com 12 perguntas estruturadas, enviadas pelo Google Forms através das redes sociais, obteve-se respostas de 773 (setecentos e setenta e três) pessoas, na faixa etária a partir de 12 anos de idade, com o intuito de coletar dados acerca do conhecimento da população em geral sobre a diferença entre tristeza e depressão. Diante dos resultados, este projeto se transformará em uma campanha psicossocial sobre a Depressão como forma de prevenção e cuidado com a saúde mental.
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Projeto sobre Tristeza e Depressão