

Obras fundamentais para todo gestalt-terapeuta
A Gestalt-terapia nasce como uma abordagem viva, criativa e profundamente humana. Mas, com o passar dos anos, muitas vezes nos perdemos em manuais e repetições, deixando de lado a riqueza que seus grandes pensadores nos legaram. Hoje, queremos convidar você, que faz parte da comunidade gestáltica, a retomar a leitura de textos que expandem nosso olhar e mantêm viva a chama da nossa prática clínica.
Entre essas obras estão quatro joias indispensáveis:
- “Creatividad y Juego”
- “Las lágrimas del terapeuta”
- “De la autosuficiencia a la interdependencia”
- “La vergüenza en terapia, formación y supervisión”
Cada um desses textos abre portas para reflexões profundas sobre temas que atravessam o consultório, a formação e a vida do terapeuta.
Criatividade e jogo: o coração da Gestalt
Joseph Zinker e outros autores nos lembram que a criatividade não é luxo, mas condição da vida. O jogo, o improviso e a abertura ao inesperado são funções organísmicas que mantêm o contato vivo.
Na clínica, resgatar o lúdico é resgatar a possibilidade de movimento e de novidade — tanto para o cliente quanto para o terapeuta.
A vulnerabilidade do terapeuta
Em “Las lágrimas del terapeuta”, encontramos um convite à humanidade: o terapeuta também sente, se emociona e, ao se permitir essa abertura, sustenta uma presença mais genuína. A vulnerabilidade aqui não é fraqueza, mas potência de encontro.
Este livro nos ajuda a refletir sobre o lugar do cuidado que damos e recebemos na clínica.
Da autossuficiência à interdependência
Vivemos em uma sociedade que valoriza o “eu me basto”. Mas a Gestalt sempre apontou para outra direção: somos seres em relação. A obra “De la autosuficiencia a la interdependencia” convida a repensar o equilíbrio entre autonomia e vínculo, lembrando que o crescimento não é solidão, mas encontro.
Esse texto é essencial para refletirmos sobre redes de apoio, supervisão e comunidade clínica.
Vergonha, supervisão e a obra de Danilo Suassuna
Por fim, “La vergüenza en terapia, formación y supervisión” abre uma conversa sensível e necessária. A vergonha atravessa clientes, terapeutas e contextos de ensino. Reconhecê-la é dar lugar a uma emoção que, muitas vezes silenciada, pode ser transformada em crescimento e autenticidade.
Esse tema dialoga diretamente com a obra de Danilo Suassuna, referência nacional na área de supervisão em Gestalt-terapia. Livros como:
- Supervisão em Gestalt-Terapia: Teoria e Prática (com Virginia Elizabeth Suassuna Martins Costa)
- Supervisão em Gestalt-Terapia: O cuidado como figura (com Virginia Elizabeth Suassuna Martins Costa)
- Conversas Entre Mestres e Aprendizes: supervisão na perspectiva fenomenológico-existencial (com Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo e Virginia Suassuna)
oferecem uma base sólida para pensar a prática clínica, a relação entre supervisores e supervisionandos e a importância da vergonha como motor de crescimento profissional.
Por que você deve ler agora?
- Para aprofundar sua prática clínica com fundamentos sólidos e atualizados.
- Para se reconectar com a essência criativa da Gestalt-terapia.
- Para refletir sobre temas pouco falados, mas centrais: vulnerabilidade, interdependência e vergonha.
- Para participar de uma comunidade gestáltica que não se acomoda, mas se reinventa.
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Gestalt-terapia, criatividade, vulnerabilidade do terapeuta, interdependência, vergonha em terapia, supervisão clínica, livros de Danilo Suassuna, supervisão em Gestalt, formação em Gestalt-terapia, literatura gestáltica essencial.
Convite final
A Gestalt-terapia é um campo vivo e pulsante. Ler essas obras não é apenas estudo, mas um gesto de cuidado consigo mesmo e com sua prática.
Dr. Danilo Suassuna ressalta: “É na leitura crítica e no diálogo com nossos mestres que nos tornamos terapeutas mais atuantes, criativos e presentes.”
👉 E você? Já leu essas obras? Que tal retomar ou começar essa jornada agora?