O Poder da Sala de Aula Invertida

  • post publicado em 05/08/24 às 16:27 PM
  • Tempo estimado de leitura: 3 minutos

 

Introdução:

No coração pulsante do ensino superior, os educadores enfrentam o desafio constante de não apenas transmitir conhecimento, mas também de inspirar, envolver e capacitar. No Instituto Suassuna, estamos comprometidos em ir além da educação convencional, transformando nossos alunos em profissionais atuantes e inovadores. Uma abordagem que tem se destacado por seu potencial transformador é a sala de aula invertida. Este blog é um convite para embarcarmos juntos nessa jornada de inovação pedagógica, explorando como a sala de aula invertida pode enriquecer nossa prática educacional e alinhar-se perfeitamente com a missão do nosso instituto.

1. A Essência da Sala de Aula Invertida 

A sala de aula invertida é mais do que uma metodologia; é uma reimaginação do processo de aprendizagem, onde o foco se desloca da simples transmissão de informações para a criação de um ambiente rico em interações e descobertas. Neste modelo, os alunos primeiro entram em contato com o novo material fora da sala de aula, através de leituras, vídeos ou outros recursos. O tempo de aula é então dedicado a aprofundar esse conhecimento através de discussões, aplicação prática e colaboração. Esta abordagem não apenas estimula a independência e a autodireção dos alunos, mas também permite que os professores assumam um papel mais significativo como facilitadores e mentores.

Pesquisas em diversas instituições de ensino superior têm demonstrado os benefícios significativos da sala de aula invertida. Os alunos não apenas demonstram uma melhor compreensão dos conceitos, mas também desenvolvem habilidades essenciais como pensamento crítico, colaboração e comunicação. Como educadores, temos a oportunidade de transformar nossas salas de aula em laboratórios de aprendizagem ativa, preparando nossos alunos para os desafios complexos do mundo profissional.

2. Implementação da Sala de Aula Invertida no Ensino Superior 

A implementação eficaz da sala de aula invertida requer uma mudança tanto na estrutura quanto na cultura de nossas aulas. O primeiro passo é a preparação de material de alta qualidade para o estudo fora da sala. Isso pode envolver a curadoria de vídeos, artigos e podcasts, ou a criação de recursos personalizados que reflitam as especificidades de nossos cursos.

Uma vez que os alunos chegam à sala de aula com uma compreensão básica do material, podemos maximizar o potencial deste tempo juntos. Isso pode ser feito através de discussões guiadas, projetos em grupo, ou atividades práticas que desafiem os alunos a aplicar o conhecimento de maneiras novas e criativas. A tecnologia pode ser uma aliada poderosa neste processo, oferecendo plataformas para colaboração, simulações interativas e avaliações formativas.

3. Desafios e Estratégias de Superação 

A transição para a sala de aula invertida pode apresentar desafios, tanto para os alunos quanto para os professores. Alguns podem resistir à mudança, preferindo métodos de ensino mais tradicionais. Outros podem enfrentar dificuldades com os aspectos tecnológicos ou com a autogestão necessária para o estudo fora da sala. É essencial reconhecer e abordar esses desafios de frente, oferecendo suporte e orientação conforme necessário.

Uma estratégia para superar essas barreiras é a criação de uma cultura de feedback e avaliação contínua. Isso não apenas ajuda a monitorar o progresso e adaptar as estratégias de ensino, mas também incentiva os alunos a refletirem sobre seu próprio aprendizado e se tornarem mais proativos em sua educação. Além disso, a colaboração entre colegas pode ser incentivada, criando uma comunidade de aprendizagem onde os alunos e professores se apoiam mutuamente na exploração de novas formas de aprender e ensinar.

4. Sala de Aula Invertida no Contexto do Instituto Suassuna 

No Instituto Suassuna, a adoção da sala de aula invertida ressoa profundamente com nossa missão de formar profissionais atuantes e adaptados às demandas contemporâneas. Ao implementar esta abordagem, estamos não apenas enriquecendo o processo educacional, mas também cultivando habilidades essenciais que são altamente valorizadas no mundo profissional, como adaptabilidade, iniciativa e habilidade para resolver problemas complexos.

Nossas experiências até agora têm sido extremamente promissoras. Professores que adotaram a sala de aula invertida relatam maior engajamento dos alunos, discussões mais profundas e um entusiasmo renovado pelo processo de ensino-aprendizagem. Os alunos, por sua vez, apreciam a flexibilidade e a autonomia que essa abordagem oferece, bem como a oportunidade de aplicar o conhecimento de maneira prática e significativa.

Conclusão:

A sala de aula invertida representa uma oportunidade emocionante para definirmos a educação no Instituto Suassuna. Ao adotar essa abordagem, estamos não apenas acompanhando as tendências educacionais contemporâneas, mas também liderando uma transformação na forma como a aprendizagem ocorre no ensino superior. Estamos comprometidos em oferecer a nossos alunos uma educação que seja não apenas informativa, mas também transformadora, capacitando-os a se tornarem não apenas pensadores críticos, mas também inovadores e líderes em seus campos profissionais. Convido cada um de vocês a se juntar a nós nesta jornada transformadora, enquanto trabalhamos juntos para moldar o futuro da educação.

Danilo Suassuna

CEO Instituto Suassuna

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Danilo Suassuna
Danilo Suassuna

Pós doutorando em Educação, Psicoterapeuta há quase 20 anos, é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela PUC-GO. Especialista em Gestalt-terapia pelo ITGT – GO. Foi professor da PUC-GO e do ITGT-GO entre os anos de 2006 e 2011.

É CEO, membro fundador e professor do Instituto Suassuna (IS-GO) e membro do Conselho Consultivo da Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies (RAG), além de consultor Ad – hoc da Revista em Psicologia em Revista (PUC-Minas).

É autor dos livros: – Histórias da Gestalt – terapia no Brasil – Um estudo historiográfico – Organizador do livro Renadi: a experiência do plantar em Goiânia – Organizador do livro Supervisão em Gestalt-Terapia, bem como autor de artigos na área da Psicologia.