O filho pode ficar longe da mãe?

  • post publicado em 27/05/22 às 17:41 PM
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O filho pode ficar longe da mãe?

Automaticamente nossa resposta é “Não, não pode!”. É verdade que a conexão e o contato físico são imprescindíveis para a vida humana. Principalmente nos marcos dos seis primeiros meses esta relação necessita ser intensa e a disponibilidade também. A partir do momento que inicia a introdução alimentar ele já está falando para você, posso comer com outra pessoa, caso esteja em amamentação exclusiva. E assim, seu filho deve ir conquistando várias etapas de autonomia, sentar, engatinhar, andar e falar. Estas etapas vão se apresentando bem rápido e ele vai entendendo que ele é um ser separado da mãe e vai nesse processo construindo sua identidade.

Até 3 anos a necessidade psíquica é de aceitação e pertencimento por parte desta família para ele se sentir seguro. No entanto, esta segurança não se dá só na presença física constante com supervisão.

Este texto não é um julgamento a mães que escolhem ficar com seus filhos em casa até determinada idade e sim uma forma de ampliar a visão das necessidades de vocês. Este período pode ser marcado por culpa, auto cobrança exagerada e medos. E estes sentimentos não contribui no vínculo com seu filho.

Seu filho precisa do seu amor, cuidado e proteção e isso outros adultos responsáveis podem fornecer a ele também. Não se aprisione na relação com seu filho, divida as responsabilidades, solicite ajuda, abra mão do controle e dê a oportunidade de vocês dois aprenderem com outras relações. Só garanta que o coração de vocês está conectado e o amor faz morada.

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Gláucia Machado Moreira Domingues

Psicóloga obstétrica

CRP 12/ 07354

@glauciamachadopsi

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Danilo Suassuna
Danilo Suassuna

Pós doutorando em Educação, Psicoterapeuta há quase 20 anos, é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela PUC-GO. Especialista em Gestalt-terapia pelo ITGT – GO. Foi professor da PUC-GO e do ITGT-GO entre os anos de 2006 e 2011.

É CEO, membro fundador e professor do Instituto Suassuna (IS-GO) e membro do Conselho Consultivo da Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies (RAG), além de consultor Ad – hoc da Revista em Psicologia em Revista (PUC-Minas).

É autor dos livros: – Histórias da Gestalt – terapia no Brasil – Um estudo historiográfico – Organizador do livro Renadi: a experiência do plantar em Goiânia – Organizador do livro Supervisão em Gestalt-Terapia, bem como autor de artigos na área da Psicologia.