Luto materno e paterno

  • post publicado em 24/06/22 às 08:00 AM
  • Tempo estimado de leitura: 2 minutos

 

Luto materno e paterno

Nossa tendência é acreditar que “evitar” a tristeza é uma forma de não senti-la. Mas a tristeza – por toda a vida – é inevitável e somente dando ATENÇÃO às feridas é que, de fato, poderemos curá-la.

Nesse post vamos falar sobre a dor do luto e de forma bem específica sobre o luto materno e paterno. –

Quando uma mãe perde um filho é imprescindível o apoio e suporte da família, porém é mais difícil ter esse suporte pois os parentes mais próximos também estão sofrendo e vivendo essa crise.

AOS PAIS QUE PERDEM O FILHO: não se afastem. Não tentem passar pelo luto sozinhos. “Não fomos feitos para atravessar crises sozinhos.”

Aceitem o colo. Aceitem os cuidados que virão de maneiras diversas e dentro das possibilidades de cada um de seus parentes e amigos. Entendam que, muitas vezes, algumas pessoas que amamos irão se afastar, pois não sabem o que fazer ou acreditam não poder ajudar efetivamente.

AOS FAMILIARES E AMIGOS: ouçam! Apenas ouçam e estejam atentos aos “sinais” que o casal possa dar. Dê-lhe tempo para expressar, lembrando que o tempo de luto é SINGULAR. Não há receita, não há prazo… Estejam por perto e deixem que os pais enlutados mostrem de quais cuidados estão precisando. RESPEITEM o formato do luto! O luto é algo tão intenso e íntimo, que vocês podem nem mesmo reconhecer os comportamentos dos pais, que também estão tentando se reestruturar. (Ou por algum tempo nem tentem se reestruturar!)

O SILÊNCIO é um bom recurso também. Ele é uma forma de estar presente, respeitar e, inclusive, ajudar a melhorar. OFEREÇA COLO. Sua presença é importante também, mas deve ser respeitosa. Avisar que está indo visitar é importante, pois muitas vezes os pais não querem receber visitas. –

Procure ENTENDER OS SENTIMENTOS dos pais. A raiva, os “porquês?”, a culpa e até mesmo a não aceitação são naturais no processo de luto. ACOLHA! Não se preocupe em encontrar razão no comportamento dos enlutados.

Especialmente a PERDA DE FILHOS é algo que tira toda a família do eixo por haver aí uma desordem do que acreditamos e entendemos como “normal”

 

KARLA CERÁVOLO
Psicóloga, coordenadora da pós de Psicologia Perinatal e Obstétrica.
@karla.ceravolo

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Danilo Suassuna
Danilo Suassuna

Dr. Danilo Suassuna Martins Costa CRP 09/3697 CEO do Instituto suassuna, membro fundador e professor do Instituto Suassuna ; Psicoterapeuta há quase 20 anos, é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás(PUC-GO);

Especialista em Gestalt-terapia pleo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestal-terapia de Goiânia (ITGT - GO). Doutor e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008) possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Pós-Doutorando em Educação;

Autor dos livros:

  • Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico;
  • Renadi - Rede de atenção a pessoa idosa;
  • Supervisão em Gestalt-Terapia; Teoria e Prática;
  • Supervisão em Gestalt-Terapia: O cuidado como figura;

Foi professor da PUC - GO e do ITGT - GO entre os anos de 2006 e 2011; Membro do Conselho Consultivo da Revista da Aborgagem Gestáitica: Phenomenological Studies (RAG), além de consultor Ad - hoc da Revista em Psicologia em Revista (PUC - Minas); Organizador do livro Supervisão em Gestaltt-Terapia, bem como autor de artigos na área da Psicologia; Professor na FacCidade.

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