LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS NA INFÂNCIA

  • post publicado em 14/11/21 às 10:16 AM
  • Tempo estimado de leitura: < 1 minutos

 

LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS NA INFÂNCIA

É importante destacarmos esse assunto pouco conhecido por muitos: as lesões encefálicas nas crianças e adolescentes. Quadros como Traumatismo Crânio Encefálico, Acidentes Vasculares Encefálicos, Encefalites e Tumores podem acometer esse público.

As lesões encefálicas adquiridas são quadros em que há um dano imediato ao tecido cerebral, resultante das forças mecânicas ou mecanismos patofisiológicos. Esses quadros também podem ser decorrentes de complicações cerebrais secundárias que se desenvolvem como consequência de um desequilíbrio metabólico ou de um dano neuronal original.

Faz-se necessária intervenção em reabilitação que acontece em três estágios: fase aguda, que acontece na fase de internação onde o maior objetivo é garantir a sobrevida do indivíduo. Ainda no período de internação temos a fase de subaguda onde o maior foco é reduzir os prejuízos, aumentando a independência e minimizando o sofrimento. Por fim a chamada fase crônica se faz em regime ambulatorial, e os objetivos são os mesmos da fase subaguda, mas também o de reintegrar o indivíduo na sociedade.

A reabilitação desses quadros em crianças e adolescentes tem características especificas como o foco na funcionalidade, a necessidade imprescindível de participação da família e o objetivo principal de reintegração da pessoa à sociedade. A Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) é uma importante medida para a verificação de eficácia da reabilitação e melhora funcional desses pacientes.

 

Fernanda Guedes Afiune

Siga a autora no Instagram: @neuropsi_fernandaafiune

Compartilhe esse conteúdo:

Danilo Suassuna
Danilo Suassuna

Pós doutorando em Educação, Psicoterapeuta há quase 20 anos, é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela PUC-GO. Especialista em Gestalt-terapia pelo ITGT – GO. Foi professor da PUC-GO e do ITGT-GO entre os anos de 2006 e 2011.

É CEO, membro fundador e professor do Instituto Suassuna (IS-GO) e membro do Conselho Consultivo da Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies (RAG), além de consultor Ad – hoc da Revista em Psicologia em Revista (PUC-Minas).

É autor dos livros: – Histórias da Gestalt – terapia no Brasil – Um estudo historiográfico – Organizador do livro Renadi: a experiência do plantar em Goiânia – Organizador do livro Supervisão em Gestalt-Terapia, bem como autor de artigos na área da Psicologia.