Depressão em bebês??

  • post publicado em 19/05/20 às 21:00 PM
  • Tempo estimado de leitura: < 1 minutos

 

Um bebê quieto demais, inerte, passivo, com ausência de expressões mímicas e presença de estereotipias pode estar em um quadro depressivo.

Na depressão anaclítica (após os 8 meses), o bebê apresenta choro intenso e repetido, problemas no sono e alimentação, assim como retardo ou diminuição dos graus de desenvolvimento psicológico, além da face inexpressiva, bebê imóvel e olhar perdido.

Tem crianças que também podem apresentar quadros depressivos devido à necessidade de hospitalização prolongada ou que estão vivendo em orfanatos ou abrigos. Nestes casos, chamamos o quadro de hospitalismo, que é a privação emocional total, lentidão e passividade motora, expressão facial vazia, diminuição progressiva do coeficiente de desenvolvimento e índice de mortalidade alto no primeiro ano.

Também existe o transtorno reativo do apego: crianças de choro fácil, sonolência excessiva e hipotonia muscular. Ocorre em crianças com repetidas mudanças dos responsáveis primários, com dificuldade de formação de vínculos, com cuidados patogênicos em relação às necessidades básicas da criança.

Em todos esses casos, o bebê pode apresentar dificuldades na comunicação social. Isso não porque ela tenha prejuízos nessa capacidade, mas sim, porque essas habilidades de comunicação podem ser mascaradas pela profundidade do retraimento.

Ps: É importante ressaltar que deve ser feito um diagnóstico diferencial de um Transtorno do Espectro Autista ou um Transtorno Motor, pois os quadros podem parecer bastante.

Texto por Sarah Cassimiro

#incantatopsicologia #incantatocursos #especializacaoneuropsicologia #psicologia #neuropsicologia #infância #comportamento #adolescência #desenvolvimento #transtornos #TOD #TC #TDAH #TEA #DI #DeficiênciaIntelectual #aprendizado #plasticidadecerebral #desenvolvimentoinfantil

Photo by Irina Murza on Unsplash

Compartilhe esse conteúdo:

Danilo Suassuna
Danilo Suassuna

Pós doutorando em Educação, Psicoterapeuta há quase 20 anos, é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela PUC-GO. Especialista em Gestalt-terapia pelo ITGT – GO. Foi professor da PUC-GO e do ITGT-GO entre os anos de 2006 e 2011.

É CEO, membro fundador e professor do Instituto Suassuna (IS-GO) e membro do Conselho Consultivo da Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies (RAG), além de consultor Ad – hoc da Revista em Psicologia em Revista (PUC-Minas).

É autor dos livros: – Histórias da Gestalt – terapia no Brasil – Um estudo historiográfico – Organizador do livro Renadi: a experiência do plantar em Goiânia – Organizador do livro Supervisão em Gestalt-Terapia, bem como autor de artigos na área da Psicologia.