Um bebê quieto demais, inerte, passivo, com ausência de expressões mímicas e presença de estereotipias pode estar em um quadro depressivo.
Na depressão anaclítica (após os 8 meses), o bebê apresenta choro intenso e repetido, problemas no sono e alimentação, assim como retardo ou diminuição dos graus de desenvolvimento psicológico, além da face inexpressiva, bebê imóvel e olhar perdido.
Tem crianças que também podem apresentar quadros depressivos devido à necessidade de hospitalização prolongada ou que estão vivendo em orfanatos ou abrigos. Nestes casos, chamamos o quadro de hospitalismo, que é a privação emocional total, lentidão e passividade motora, expressão facial vazia, diminuição progressiva do coeficiente de desenvolvimento e índice de mortalidade alto no primeiro ano.
Também existe o transtorno reativo do apego: crianças de choro fácil, sonolência excessiva e hipotonia muscular. Ocorre em crianças com repetidas mudanças dos responsáveis primários, com dificuldade de formação de vínculos, com cuidados patogênicos em relação às necessidades básicas da criança.
Em todos esses casos, o bebê pode apresentar dificuldades na comunicação social. Isso não porque ela tenha prejuízos nessa capacidade, mas sim, porque essas habilidades de comunicação podem ser mascaradas pela profundidade do retraimento.
Ps: É importante ressaltar que deve ser feito um diagnóstico diferencial de um Transtorno do Espectro Autista ou um Transtorno Motor, pois os quadros podem parecer bastante.
Texto por Sarah Cassimiro
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