Amar o próximo ainda é ficar distante

  • post publicado em 10/03/21 às 09:09 AM
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O prolongamento da pandemia nos exige paciência e isolamento social

Celebrado como o método mais eficaz de prevenção ao novo coronavírus, o isolamento social tem seus desafios próprios, revelando o velho fantasma do qual passamos a vida fugindo: A solidão. Encarar nossos medos e angústias que aparecem quando vem o silêncio pode nos levar a inventar qualquer desculpa para sair de casa em busca do outro. E a solidão em um momento desafiador como uma pandemia mundial é ainda mais difícil. Infelizmente, não existe receita pronta para ser uma boa companhia para si mesmo. Esse ato de amor ao próximo e de autocuidado requer uma boa dose de paciência. Nossas festas e aglomerações seguras vão voltar, mas esse momento ainda não chegou.

De fato, estamos cansados e tristes. Muita gente já saiu do isolamento ou teve seus momentos de fuga e catarse. O clima de “já acabou” é compreensível, mas enganador. A contaminação pelo coronavírus geralmente se dá muitos dias antes dos primeiros sintomas aparecerem. Por isso, mesmo uma doença tão falada pode parecer uma possibilidade distante quando se está aproveitando o agora. Além disso, falta a consciência do todo quando ninguém próximo foi afetado. Enquanto os mortos e doentes graves são números anônimos, parece simples esquecer a pandemia.

Nos últimos dias, respiramos aliviados com o início da vacinação no Brasil, mas não é hora de se arriscar fora de casa. Falta muito para que uma parte significativa da população esteja imunizada. Por isso, vamos seguir com a fórmula de mais presença virtual e menos encontros presenciais. Se essa pequena reflexão serve de conselho, deixamos aqui apenas um voto: Calma. Não passou, mas vai passar.

Agatha Couto – Jornalista
Danilo Suassuna –  Doutor em Psicologia e CEO do Instituto Suassuna
Siga o autor no Instagram @danilosuassuna

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Danilo Suassuna
Danilo Suassuna

Dr. Danilo Suassuna Martins Costa CRP 09/3697 CEO do Instituto suassuna, membro fundador e professor do Instituto Suassuna ; Psicoterapeuta há quase 20 anos, é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás(PUC-GO);

Especialista em Gestalt-terapia pleo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestal-terapia de Goiânia (ITGT - GO). Doutor e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008) possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Pós-Doutorando em Educação;

Autor dos livros:

  • Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico;
  • Renadi - Rede de atenção a pessoa idosa;
  • Supervisão em Gestalt-Terapia; Teoria e Prática;
  • Supervisão em Gestalt-Terapia: O cuidado como figura;

Foi professor da PUC - GO e do ITGT - GO entre os anos de 2006 e 2011; Membro do Conselho Consultivo da Revista da Aborgagem Gestáitica: Phenomenological Studies (RAG), além de consultor Ad - hoc da Revista em Psicologia em Revista (PUC - Minas); Organizador do livro Supervisão em Gestaltt-Terapia, bem como autor de artigos na área da Psicologia; Professor na FacCidade.

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