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Habilidades Sociais na TCC

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem psicoterapêutica que tem demonstrado eficácia no tratamento de uma ampla gama de transtornos psicológicos. Central para a TCC é o desenvolvimento de habilidades sociais, que são cruciais para a saúde mental e o bem-estar. Este artigo aprofunda a importância das habilidades sociais na TCC, ilustrando como essa abordagem pode aprimorar as interações sociais e a qualidade de vida dos indivíduos.

Contextualização da TCC e Habilidades Sociais

Fundamentos da TCC: Originada com Aaron Beck na década de 1960, a TCC se baseia na interconexão entre pensamentos, sentimentos e comportamentos. Beck (1979) enfatiza a importância de identificar e modificar crenças e pensamentos disfuncionais para influenciar emoções e comportamentos.

Habilidades Sociais na TCC: As habilidades sociais são comportamentos que permitem interações eficazes e adaptação ao ambiente social. Na TCC, a deficiência nessas habilidades é vista como um fator contribuinte para problemas psicológicos. A terapia busca ensinar e fortalecer essas habilidades (Bellack, Mueser, Gingerich, & Agresta, 2004).

A Importância das Habilidades Sociais

Impacto na Saúde Mental: A falta de habilidades sociais pode levar a dificuldades de relacionamento, isolamento social e problemas de saúde mental. Segrin (2001) aponta que o treinamento em habilidades sociais pode melhorar significativamente a saúde mental.

Benefícios Além da Saúde Mental: Habilidades sociais eficazes são essenciais não apenas para a saúde mental, mas também para o sucesso em várias áreas da vida, incluindo relações interpessoais e profissionais (Liberman, DeRisi, & Mueser, 1989).

Técnicas de TCC para Melhorar Habilidades Sociais

  • Treinamento de Habilidades Sociais: Inclui ensinar comportamentos como iniciar conversas, manter contato visual e ouvir ativamente. Role-playing e feedback são cruciais (Bellack et al., 2004).
  • Reestruturação Cognitiva: Ajuda a identificar e desafiar pensamentos automáticos negativos, substituindo-os por pensamentos mais realistas (Beck, 1979).
  • Exposição Gradual: Utilizada para superar a ansiedade social, envolve a exposição controlada a situações sociais temidas, aumentando a confiança e competência social (Heimberg & Becker, 2002).
  • Estudos de Caso: Apresentar casos reais (respeitando a ética profissional) onde a TCC foi aplicada com sucesso para melhorar as habilidades sociais, destacando técnicas e resultados.
  • Evidências Empíricas: Discutir estudos que demonstram a eficácia da TCC no desenvolvimento de habilidades sociais. Beidel, Turner e Young (2006) mostraram melhorias nas habilidades sociais de crianças com transtorno de ansiedade social após um programa de TCC.

Conclusão e Reflexões Finais

A TCC oferece uma abordagem robusta e baseada em evidências para o desenvolvimento de habilidades sociais. Melhorar essas habilidades pode resultar em uma melhoria significativa na saúde mental e qualidade de vida. É crucial adaptar as técnicas às necessidades individuais, reconhecendo a singularidade de cada pessoa. A TCC é uma jornada de autoconhecimento e crescimento pessoal.

Referências

Beck, A. T. (1979). Cognitive Therapy of Depression. Guilford press.

Segrin, C. (2001). Social skills deficits associated with depression. Clinical Psychology Review, 21(3), 379-403.

Bellack, A. S., Mueser, K. T., Gingerich, S., & Agresta, J. (2004). Social Skills Training for Schizophrenia: A Step-by-Step Guide. Guilford Press.

Liberman, R. P., DeRisi, W. J., & Mueser, K. T. (1989). Social Skills Training for Psychiatric Patients. Pergamon Press.

Heimberg, R. G., & Becker, R. E. (2002). Cognitive-Behavioral Group Therapy for Social Phobia: Basic Mechanisms and Clinical Strategies. Guilford Press.

Beidel, D. C., Turner, S. M., & Young, B. J. (2006). Social effectiveness therapy for children: Five years later. Behavior Therapy, 37(4), 416-425.

 

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Sobre o Instituto Suassuna

O Instituto Suassuna realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia. E para isso, conta com um time de especialistas em educação. O instituto utiliza o Google for Education para transformar a maneira como os alunos e professores aprendem, trabalham e inovam juntos. A metodologia utilizada transforma o ensino em aprendizagem permitindo que os alunos evoluam no próprio ritmo, resultando em solucionadores de problemas criativos e também em colaboradores eficientes.

Tudo é pensado e entregue com o objetivo de direcionar os produtos, funcionários, programas e filantropia para um futuro em que os alunos tenham acesso à educação de qualidade que eles merecem e que com isso, possam transformar o mundo. Para mais informações, acesse o site ou através do instagram e canal no youtube

Deseja saber mais? Entre em contato conosco:

Telefone: (62) 98142-6789

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Dr. Danilo Suassuna

Doutor em Psicologia

CEO-Founder do Instituto Suassuna

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Pós-Graduação em Sexologia Clínica

Em uma sociedade que vem se tornando cada vez mais aberta para discutir questões relacionadas à sexualidade, a sexologia clínica surge como uma área de conhecimento fundamental para ajudar pessoas a viverem uma vida sexual mais saudável e satisfatória.

Abaixo, vamos explorar os principais aspectos desta área em constante evolução, a importância de um profissional capacitado e o que esperar de um programa de pós-graduação na área. Se você é um profissional da saúde que busca expandir seus conhecimentos e habilidades, continue lendo e descubra como a sexologia clínica pode transformar vidas e carreiras. Vamos lá?

O que é a Pós-Graduação em Sexologia Clínica?

A Pós-Graduação em Sexologia Clínica é um programa educacional avançado, destinado a profissionais da área da saúde, como médicos, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros, que desejam se especializar no estudo da sexualidade humana e suas manifestações. O objetivo dessa formação é capacitar os profissionais para diagnosticar, tratar e prevenir disfunções e problemas relacionados à sexualidade, além de promover a educação sexual e o bem-estar dos pacientes.

A pós-graduação abrange diversos tópicos relacionados à sexologia, como:

  • Anatomia e fisiologia do sistema reprodutivo e sexual.

  • Aspectos psicológicos, emocionais e socioculturais da sexualidade.

  • Disfunções sexuais, como disfunção erétil, ejaculação precoce, vaginismo e anorgasmia.

  • Identidade e orientação sexual.

  • Problemas de relacionamento e comunicação entre parceiros.

  • Saúde sexual e reprodutiva, incluindo contracepção e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.

  • Abordagens terapêuticas e técnicas de intervenção, como terapia cognitivo-comportamental, terapia de casal e fisioterapia pélvica.

Ao concluir o programa de Pós-Graduação em Sexologia Clínica, os profissionais estarão aptos a oferecer um atendimento especializado e humanizado aos pacientes, abordando questões relacionadas à sexualidade com conhecimento, ética e respeito.

Área de atuação

Os profissionais que concluem a Pós-Graduação em Sexologia Clínica têm diversas oportunidades de atuação, dependendo de suas áreas de interesse e formação prévia. Algumas possíveis áreas de atuação incluem:

  • Atendimento clínico: Os profissionais podem atuar em consultórios, clínicas ou hospitais, oferecendo avaliação, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com disfunções sexuais, questões de identidade e orientação sexual, ou problemas relacionados à saúde sexual e reprodutiva.

  • Terapia de casal e família: Sexólogos clínicos podem trabalhar com casais e famílias, ajudando-os a melhorar a comunicação, resolver conflitos e lidar com problemas relacionados à sexualidade e intimidade.

  • Educação sexual: Profissionais especializados em sexologia clínica podem atuar como educadores sexuais em escolas, universidades, organizações não governamentais e outros contextos, promovendo a conscientização e a educação sobre saúde sexual e reprodutiva, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e contracepção.

  • Consultoria e treinamento: Sexólogos clínicos podem oferecer consultoria e treinamento para profissionais de saúde, educadores e outros profissionais que trabalham com questões relacionadas à sexualidade.

  • Pesquisa: Os profissionais podem se envolver em pesquisas acadêmicas e aplicadas, contribuindo para o avanço do conhecimento na área da sexologia clínica e o desenvolvimento de novas abordagens e tratamentos para problemas sexuais e relacionados.

  • Promoção da saúde: Sexólogos clínicos podem trabalhar em campanhas e projetos de promoção da saúde sexual e reprodutiva, colaborando com organizações governamentais e não governamentais para melhorar o acesso à informação e aos serviços de saúde sexual.

  • Advocacia: Profissionais especializados na área podem se envolver em atividades de defesa dos direitos sexuais e reprodutivos, trabalhando para garantir políticas públicas inclusivas e equitativas.

A área de atuação do profissional formado em Pós-Graduação em Sexologia Clínica dependerá de sua formação prévia, interesses pessoais e oportunidades disponíveis. Com uma formação sólida e comprometimento ético, esses profissionais têm o potencial de fazer a diferença na vida de indivíduos, casais e comunidades.

Salários

É importante ressaltar que a estimativa salarial para profissionais formados em Pós-Graduação em Sexologia Clínica pode variar bastante, dependendo de fatores como experiência profissional, localização geográfica, área de atuação e formação prévia. Além disso, a remuneração pode ser afetada pela demanda por serviços de sexologia clínica e da região.

Dito isso, podemos oferecer uma estimativa geral de salário para os profissionais com essa especialização:

  • Iniciante: Um profissional iniciante, com pouca experiência na área, pode esperar um salário mensal que varia entre R$ 2.000 e R$ 4.000.

  • Intermediário: Com mais experiência e um portfólio de pacientes estabelecido, o salário mental pode variar entre R$ 4.000 e R$ 6.000.

  • Avançado: Profissionais com vasta experiência, reconhecimento na área e/ou atuação em cargos de liderança e pesquisa podem ter salários mensais acima de R$ 10.000.

Lembre-se de que esses valores são apenas estimativas e podem variar dependendo das circunstâncias individuais. Além disso, os profissionais que atuam em consultórios particulares ou em parceria com outras especialidades podem ter uma remuneração variável, dependendo do número de pacientes atendidos e dos serviços oferecidos.

Pós-Graduação em Sexologia Clínica – Por que devo fazer?

A Pós-Graduação em Sexologia Clínica oferece várias vantagens aos profissionais interessados em se especializar nessa área. Algumas delas incluem:

  • Ampliação do conhecimento: A pós-graduação permite que os profissionais aprofundem seus conhecimentos em sexualidade humana, abordando aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais, e assim, proporcionando um atendimento mais completo e eficaz aos pacientes.

  • Desenvolvimento de habilidades específicas: O curso capacita os profissionais a diagnosticar, tratar e prevenir disfunções e problemas relacionados à sexualidade, além de ensinar técnicas e abordagens terapêuticas específicas para lidar com essas questões.

  • Diferenciação no mercado de trabalho: A especialização em Sexologia Clínica pode ser um diferencial importante no currículo de um profissional da saúde, destacando-o em um mercado de trabalho competitivo e abrindo novas oportunidades de emprego e parcerias.

  • Atuação em diversas áreas: Como mencionado anteriormente, os profissionais formados em Pós-Graduação em Sexologia Clínica podem atuar em várias áreas, como atendimento clínico, terapia de casal e família, educação sexual, pesquisa, promoção da saúde, entre outras.

  • Contribuição para a saúde e bem-estar: A Sexologia Clínica tem um impacto direto na qualidade de vida dos pacientes, ajudando-os a lidar com questões relacionadas à sexualidade e promovendo saúde sexual e reprodutiva. Ao se especializar nesta área, você contribui para o bem-estar de indivíduos, casais e comunidades.

  • Promoção da conscientização e educação sexual: Ao se tornar um profissional especializado em sexologia clínica, você também assume um papel fundamental na promoção da conscientização e educação sexual, combatendo tabus, estigmas e desinformação relacionados à sexualidade.

  • Crescimento pessoal e profissional: A formação em Sexologia Clínica pode enriquecer sua compreensão sobre a diversidade humana e ampliar sua empatia e habilidades de comunicação, o que é valioso tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.

Considerando essas vantagens, a Pós-Graduação em Sexologia Clínica é uma excelente opção para profissionais da saúde que desejam expandir seus conhecimentos, desenvolver habilidades específicas e se destacar no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que contribuem para a saúde e bem-estar dos pacientes e da sociedade como um todo.

Sobre o Instituto Suassuna

O Instituto Suassuna realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia. E para isso, conta com um time de especialistas em educação. O instituto utiliza o Google for Education para transformar a maneira como os alunos e professores aprendem, trabalham e inovam juntos. A metodologia utilizada transforma o ensino em aprendizagem permitindo que os alunos evoluam no próprio ritmo, resultando em solucionadores de problemas criativos e também em colaboradores eficientes.

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Pós-Graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta

Tem ganhado cada vez mais relevância nos últimos anos, devido ao aumento da conscientização sobre a importância de se compreender melhor as necessidades e demandas dos indivíduos autistas ao longo de toda a vida. Neste artigo, vamos explorar mais sobre essa especialização, seus objetivos, público-alvo e as principais disciplinas e temas que serão abordados durante o curso. Está preparado?

O que é a Pós-Graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta?

A pós-graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta é uma especialização que tem como objetivo principal oferecer uma formação especializada em autismo, com foco nas demandas específicas dos indivíduos autistas na adolescência e vida adulta. O curso visa proporcionar aos profissionais uma visão ampla e aprofundada sobre os aspectos psicológicos, sociais, educacionais e de saúde relacionados ao autismo, para que possam atuar de forma mais eficiente na avaliação, diagnóstico e tratamento desses indivíduos.

A especialização é voltada para profissionais da área de saúde e educação que trabalham com indivíduos autistas adolescentes e desejam aprofundar seus conhecimentos para oferecer uma assistência mais qualificada e humanizada. Entre os profissionais que podem se beneficiar desta especialização, estão psicólogos, pedagogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistentes sociais, enfermeiros, médicos e profissionais de outras áreas que trabalham com a população autista.

Durante a pós-graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta, são abordados temas como os fundamentos do autismo e do transtorno do espectro autista (TEA), características e sintomas do autismo na adolescência e vida adulta, avaliação psicológica e diagnóstico do autismo na adolescência e vida adulta, intervenções psicossociais, abordagens educacionais, inclusão social e profissional do indivíduo autista na adolescência e vida adulta, cuidados de saúde e aspectos éticos e legais relacionados ao autismo na adolescência e vida adulta.

A pós-graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta é uma oportunidade única para os profissionais da área de saúde e educação se aprofundarem no conhecimento sobre o autismo e oferecerem um atendimento mais qualificado e humano aos indivíduos autistas na adolescência e vida adulta.

Área de atuação

Se você se formar na Pós-Graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta, terá a oportunidade de atuar em diversas áreas, sempre trabalhando com indivíduos autistas na adolescência e na vida adulta. Você pode atuar em clínicas de psicologia, centros de saúde, hospitais, escolas, instituições de ensino superior, ONGs, entre outros locais.

Como profissional formado nesta especialização, você poderá trabalhar em equipes multidisciplinares, atuando em conjunto com psicólogos, pedagogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistentes sociais, enfermeiros, médicos e outros profissionais da área de saúde e educação.

Entre as principais áreas de atuação para quem se forma na Pós-Graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta estão a avaliação e diagnóstico do autismo na adolescência e vida adulta, o desenvolvimento e implementação de intervenções psicossociais, o acompanhamento de processos educacionais e de inclusão social e profissional, a gestão e coordenação de equipes multidisciplinares, e a pesquisa e produção de conhecimento científico na área do autismo.

Enfim, são diversas as oportunidades de atuação para quem se forma na Pós-Graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta, e todas elas têm em comum a possibilidade de fazer a diferença na vida de indivíduos autistas, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.

Salários para quem se forma na Pós-Graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta

De acordo com o site salário.com, que realiza pesquisas salariais em diversas áreas, os profissionais que se formam na Pós-Graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta podem ter salários que variam de acordo com o cargo ocupado e a região do país em que trabalham. A seguir, apresentamos alguns exemplos de salários médios para alguns cargos comuns nessa área:

  • Psicólogo Clínico: entre R$ 3.500 e R$ 6.000

  • Coordenador Pedagógico: entre R$ 4.000 e R$ 8.000

  • Terapeuta Ocupacional: entre R$ 2.500 e R$ 5.500

  • Assistente Social: entre R$ 3.000 e R$ 5.500

  • Professor de Educação Especial: entre R$ 2.500 e R$ 4.500

É importante lembrar que esses valores são apenas uma referência e podem variar de acordo com a experiência e formação do profissional, o porte e a localização da empresa ou instituição em que trabalham, além de outros fatores como a carga horária e os benefícios oferecidos. No entanto, em geral, a especialização em Autismo na Adolescência e Vida Adulta tende a ser valorizada no mercado de trabalho, o que pode se refletir em salários mais atrativos para os profissionais que se dedicam a essa área.

Pós-Graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta: por que devo fazer?

A Pós-Graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta é uma especialização que traz inúmeras vantagens para os profissionais da área de saúde e educação. Abaixo, listamos algumas razões pelas quais você deve considerar fazer essa especialização:

  • Aprender sobre as características clínicas e propostas terapêuticas para o paciente com Transtorno do Espectro Autista, o que permitirá uma melhor compreensão das necessidades dos indivíduos autistas na adolescência e na vida adulta.

  • Identificação diagnóstica do funcionamento autístico, permitindo uma avaliação mais precisa do autismo na adolescência e vida adulta.

  • Estudo sobre a genética no autismo, que contribui para a compreensão das origens do transtorno e possíveis fatores de risco.

  • Aprofundamento sobre o sistema digestório e endócrino em indivíduos autistas, proporcionando conhecimentos importantes sobre cuidados de saúde específicos para esses pacientes.

  • Aprender sobre funções executivas, neuroanatomia, superdotação e dupla excepcionalidade, que são temas relevantes para a compreensão do desenvolvimento e funcionamento dos indivíduos autistas na adolescência e vida adulta.

  • Estudo sobre Autismo e Sexualidade, que contribui para a compreensão das demandas específicas dos indivíduos autistas em relação à sexualidade.

  • Conhecimento sobre flexibilidade, relação interpessoal e crises, habilidades importantes para o trabalho com indivíduos autistas na adolescência e vida adulta.

  • Estudo sobre manejo clínico na ansiedade, depressão, suicídio e traumas no autismo, oferecendo ferramentas importantes para a abordagem desses problemas específicos em indivíduos autistas na adolescência e vida adulta.

  • Aprender sobre Autismo e inclusão, um tema relevante para a compreensão das possibilidades de inclusão social e profissional dos indivíduos autistas na adolescência e na vida adulta.

  • Estudo sobre tópicos em educação e TEA, que oferece conhecimentos importantes sobre as melhores práticas educacionais para indivíduos autistas na adolescência e na vida adulta.

  • Noções em ABA (Análise do Comportamento Aplicada), um dos principais métodos de intervenção no autismo, o que permite uma melhor compreensão do modelo terapêutico.

  • Aprendizado sobre avaliações de repertório em ABA para autismo, um importante recurso para avaliar o progresso dos pacientes.

  • Conhecimento sobre linguagem e comunicação, autonomia e independência, movimento e atividade física, transtorno alimentar restritivo evitativo, inclusão no mercado de trabalho e manejo de situações desafiadoras para o autista e a família, temas relevantes para a compreensão e atendimento das necessidades específicas dos indivíduos autistas na adolescência e vida adulta.

  • Apresentação de casos, oferecendo a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em situações reais e aprimorar as habilidades clínicas.

Conheça a Pós-Graduação em Autismo na Adolescência e Vida Adulta

A Pós-graduação em Autismo na Adolescência pode oferecer muitos benefícios para profissionais que desejam se especializar no atendimento a adolescentes com autismo. O autismo é um distúrbio do desenvolvimento que afeta a comunicação, interação social e comportamento, e pode ser especialmente desafiador durante a adolescência, período em que os indivíduos enfrentam mudanças significativas em suas vidas.

Entre os principais benefícios da Pós-graduação em Autismo na Adolescência estão o desenvolvimento de habilidades avançadas de avaliação e intervenção, a compreensão das particularidades do autismo na adolescência, o desenvolvimento de estratégias para promover a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida dos adolescentes com autismo.

Essa especialização pode ajudar os profissionais a entenderem melhor as necessidades dos adolescentes com autismo e a desenvolverem estratégias de intervenção mais eficazes, que ajudem a maximizar o potencial dos indivíduos. Além disso, a Pós-graduação em Autismo na Adolescência pode ajudar a promover a inclusão social dos adolescentes com autismo, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.

Outro benefício importante da Pós-graduação em Autismo na Adolescência é a oportunidade de fazer parte de uma rede de profissionais altamente capacitados e comprometidos em melhorar a vida dos indivíduos com autismo. Isso pode ajudar a estabelecer conexões profissionais valiosas, que podem levar a novas oportunidades de carreira e parcerias colaborativas.

Em resumo, a Pós-graduação em Autismo na Adolescência pode oferecer muitos benefícios para profissionais que desejam se especializar no atendimento a adolescentes com autismo. Essa especialização pode ajudar os profissionais a desenvolverem habilidades avançadas de avaliação e intervenção, compreenderem as particularidades do autismo na adolescência, promoverem a inclusão social e fazerem parte de uma rede de profissionais comprometidos em melhorar a vida dos indivíduos com autismo.

Sobre o Instituto Suassuna

O Instituto Suassuna realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia. E para isso, conta com um time de especialistas em educação. O instituto utiliza o Google for Education para transformar a maneira como os alunos e professores aprendem, trabalham e inovam juntos. A metodologia utilizada transforma o ensino em aprendizagem permitindo que os alunos evoluam no próprio ritmo, resultando em solucionadores de problemas criativos e também em colaboradores eficientes.

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Outubro Rosa: quem tem câncer de mama precisa cuidar da saúde de forma integral

Outubro Rosa: quem tem câncer de mama precisa cuidar da saúde de forma integral

 

Psicólogo alerta para a necessidade de dar atenção a várias áreas da vida para conquistar o bem estar

 

O mês de outubro foi escolhido para promover mundialmente a conscientização sobre a prevenção e o controle do câncer de mama. O Outubro Rosa, celebrado anualmente desde os anos 1990, quando foi iniciado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, tem foco em lembrar às mulheres sobre a necessidade do autocuidado e da prevenção. E, no caso das pacientes que estão tratando a  sua doença, a época é uma boa oportunidade também para se reforçar a importância de cuidar da saúde de forma integral. 

Segundo Danilo Suassuna, idealizador do Instituto Suassuna, que organiza e realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia, quando uma mulher recebe um diagnóstico de câncer de mama, é natural que fique com o seu emocional abalado. “Por essa razão é extremamente necessário que essas pacientes recebam apoio durante todo o processo de tratamento, e que também começam a dar mais atenção a áreas fundamentais da vida que precisam ser cuidadas”, explica.

O psicólogo afirma que é preciso estar atento a cinco pontos importantes: a dimensão física; a dimensão espiritual; a dimensão social; a dimensão afetiva e a dimensão racional. “Se essas áreas estiverem bem cuidadas podem proporcionar mais equilíbrio e até ajudar a encarar fases mais complicadas com mais força”, diz ele. 

De acordo com o idealizador do Instituto Suassuna, o Outubro Rosa é uma ótima oportunidade de compartilhar informações necessárias tanto para a saúde física quanto para a saúde mental das mulheres.  “Precisamos pensar de forma integral, pois as áreas de nossa vida estão conectadas e causam reflexos umas nas outras, por isso devem ser foco de atenção o tempo todo”, finaliza. 

 

Danilo Suassuna

Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro “Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico”. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia na Revista PUC-Minas (2011). Para mais informações acesse o instagram: @danilosuassuna. 

 

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As dores que não sofremos sozinhos

A primeira grande perda de nossa existência é o nascimento. De lá pra cá não paramos mais de perder, e de ganhar também. Perdemos ao nascer o conforto de nossa primeira morada, um útero quentinho e confortável com alimentação e oxigênio disponível para nossas mais elementares necessidades de sobrevivência, e ao nascermos, somos arremessados a um meio ambiente nem sempre agradável.

Perde-se dentes, cabelo, saúde e sossego. Perdemos a condição de filhos únicos, coleguinhas da escola, avós, animais de estimação, e todas as dores decorrentes dos lutos. Mas o que é o luto senão qualquer perda significativa ao longo de nosso ciclo vital. Qualquer. Tudo aquilo que é importante pra vida da gente, que temos afeto, apego, paixão…pode nos causar dor quando a vida arrebatada de adversidades nos toma tudo aquilo que acreditamos ter posse eterna.

E as dores do amor, então, cantada, poetizada, falada em arte e notas de violão que quando ouvidas tocam nossa memória afetiva nos fazendo chorar ao recordar um amor frustrado, alguém que nos deixou ou a paixão platônica que desejamos. Nada mais humano que o amor, presente em todos nós, independente de raça, gênero, sexo, cultura, condições econômicas, idade ou tempo.

E assim, nasce uma estrela, menina sensível e extremamente observadora das dores humanas, que ainda adolescente começou a verbalizar sentimentos universais que nos rasgam por dentro, nos enlouquecem, adoecem e também nos salva do tédio, da mesmice da vida cotidiana de nascer, crescer e morrer. E é essa vulnerabilidade humana que conecta Marília Mendonça a todos nós. A partir daí começamos a compreender o luto coletivo que ela nos deixou.

A perda de uma pessoa famosa provoca uma dor coletiva, decorrente de representação social do que somos e do que vivenciamos enquanto grupo. Marília era “gente como a gente” e isso gera identificação, quase uma intimidade entre o “nós e o ela”. Além do mais, as mortes inesperadas, decorrentes de tragédias nos impactam ainda mais e nos convidam a refletir sobre nossa própria finitude, nossas vidas opacas, sem brilhos e com pouca intensidade, causando incômodo, que quando refletidos de maneira saudável pode nos reconectar a uma vida mais rica de experiências e significados.

Morre com o ídolo a filha, a mãe, esposa, irmã, cidadã e com todos esses papéis, um pouquinho de cada um de nós que também desempenha múltiplos papéis sociais que deixa um vazio na vida de tantos outros seres. Alguns irão ainda, reviver lutos do passado, como se nunca tivesse passado, e ainda há aqueles a quem ainda não conseguem compreender tanta comoção, nem todos os lutos são válidos para quem ainda não se deu conta.

E como profissional da saúde mental deixo aqui a esperança de que somos capazes de suportar nossas dores, desde que a reconhecemos como parte de nosso caminho existencial, e não de todo um percurso. Que podemos chorar e gritar e correr, mas ainda sim enxergar outros significados pra viver, “extraindo rosas de pedras’ como fez Karina Fukumitsu. E se sozinho não for capaz, que a dor não seja paralisante, e que tenhamos a coragem de procurar ajuda profissional, o importante é superar.

 

*Sigrid Duarte, psicóloga, mestre em psicologia(UFAM), pós graduanda em suicídio e luto(-Instituto Suassuna GO), professora e supervisora clínica (Faculdade Cathedral da Amazônia.)

Solidão, luto

Luto e solidão

Quero ficar sozinho! Não quero falar com ninguém! Me deixe em paz!

São falas que, por vezes, você vai ouvir!

Autores importantes como Soares e Mautoni (2013, p. 17), afirmam que o luto “é um processo solitário e individual”. Mas isso é certo?

Cada indivíduo vivencia sua existência à seu modo. Então, temos que respeitar o modo de ser e de existir de cada um, sem ser chato ou ficar, desculpem minhas palavras, “cagando regra” na cabeça de ninguém!

Aqui no Instituto Suassuna temos uma pós graduação focada nesta temática. Então deixa te passar um pouco mais de contexto sobre esse tema.

Vamos entender esse fenômeno um pouco melhor, vem comigo!

Às vezes você terá dificuldade de conversar com alguém sobre luto ou sobre essa dor que está sentindo. Isso porque, falar sobre luto em nossa sociedade parece um tabu. Quase que um absurdo falar com alguém sobre esse tema, afinal ‘não vamos mexer nisso não, ele deve estar passando por momentos difíceis”. Mesmo que a morte seja um fato inexorável, sobre o qual não se tem controle algum, recai sobre a fragilidade humana o temor pelo desconhecido, o fim!

A saber, diferentes culturas acabam por dar uma série de significações e explicações diferentes a fim de que se sustente uma crença, seja na continuidade ou prolongamento da existência após o “fim da vida”. Desde o início da humanidade há registros sobre o modo como se lida com o tema da morte bem como as manifestações e sensibilidade do coletivo social na expressão dos sentimentos causados pela consciência da finitude.

Nos dias atuais, a morte “é empurrada mais e mais para os bastidores da vida social durante o impulso civilizador” (ELIAS, 2001: 19). Ou seja, acaba-se acreditando que este momento deva ser abafado, ou mesmo vivenciado de forma individual e cada um em seu “canto”.

um autor que admiro muito Ricoeur (1994) em sua obra La Souffrance nést pas la douler, aponta para o fato de que, o sofrimento quando se abate sobre alguém é sempre solitário e sempre inominável, porque incomunicável em sua perplexidade e extensão, o que faz de cada sofredor um sofredor, específico na sua irresolução e na sua incomunicabilidade. Para quem já assistiu o Harry Potter, costumo dizer que é algo parecido com o dementador. Tira suas energias e consome por dentro, sem que se saiba ao menos dizer o que está acontecendo.

Para alguns, é momento de tanta dificuldade que sente-se num duplo sofrimento. Primeiro pela perda de alguém tão importante, e por outro lado sente-se inadequado. Essa sensação de inadequação é acompanhada de dúvidas cruéis como: devo falar? o que falar? e se eu falar e…..?

Por vezes o social faz com que, aquele que sofre, economize-se em gestos e sentimentos, colocando-se [o social] como cego e surdo, diante daquele q sofre uma perda, quase sempre com o discurso de “melhor dar uma distraída nele para não pensar tanto nisso”. Assim, o enlutado acaba por escolher pela jornada do silencio, sendo este caminho o menos doido, frente a uma sociedade, por vezes, não acolhedora daquilo que nem eu sei dizer.

Ainda que em silencio, muito se guarda em um “fundo” de angústia, isolamento, sofrimento, por isso chamo a atenção, aqui, para o amparo social.

Mas calma ai! Isso não significa que você precisa conversar a toda hora sempre e em todo lugar sobre esse tema com a pessoa que sofre. Alto lá!

Ser acolhedor, amparar, cuidar, são palavras e atitudes que demandam uma escuta atenta. Exatamente. O melhor a se fazer é acolher, inclusive em silêncio. A pessoa enlutada precisa se sentir acolhida, e nada melhor que o silêncio, para que isso ocorra. Se der certo ela, em algum tempo, se sentirá segura, irá se entregar à essa possibilidade relacional e então conseguirá falar, sentir e realmente contar com você!

Deste modo, ressalto a importância da rede de apoio, pois, inevitavelmente este será um momento solitário e individual, mas que pode ser partilhado, inclusive em silencio, ao lado de alguém que confie muito

Em um poema de Drummond lembro de ver algo no sentido de que “a dor passa, mas não passa ter doido”

Adorei nosso papo ate aqui! me mande considerações e venha fazer parte de uma turma que trabalha com esse tema todo dia.

Aqui no Instituto Suassuna temos uma pós-graduação que cuida bem dessa temática.

Para saber mais sobre o tema, venha fazer parte de nossa pós graduação. Com mais de 400 horas de estudos práticos e supervisões, você terá acesso a profissionais com vasta experiência prática que lhe formam para lidar com o sofrimento humano, acolhendo e fazendo a diferença na vida de cada um que lhe procurar.

Suicídio e Luto, do Instituto Suassuna, tem carga horária de mais de 360 horas

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Venha transformar o futuro com o IS! 💚

 

Dr. Danilo Suassuna

Doutor em Psicologia

CEO Instituto Suassuna

www.danilosuassuna.com.

Luto pelo animal, dono segurando a adorável coleira de estimação e chorando profundamente pela perda do animal.

Perdi meu pet, e agora?

Como lidar com o luto do pet? Dicas para superar o luto do animal de estimação

O vínculo estabelecido entre humanos e animais, sejam eles mamíferos ou não, vem se tornando cada vez maior. As expressões das emoções acabam por se intensificar e é sabido que a convivência com animais beneficia tais interações, independente da idade.

Para além da expressão das emoções pode-se perceber o vínculo de afeto estabelecido entre a pessoa e seu animal, que não obstante é denominado como “de estimação”. Ou seja, na raiz da palavra, percebe-se a estima que tem-se por esse ser que, mesmo não tendo comportamentos verbais entendíveis ao ser humano, parecem se comunicar por meio de gestos e olhares, por vezes traduzidos nesta relação afetiva.

Percebe-se que os animais desempenham funções importantes na vida dos indivíduos, que pra mim, pode-se traduzir, principalmente pela expressão e sensação de BEM ESTAR. Não quero aqui colocar nomes ou dar vazão aos sentimentos de uma ou outra pessoa, privilegiar um ou outro nome de sentimento, mas apontar a importância dessa relação em nosso dia a dia (evidentemente, para aqueles que gostam de pets).

Infelizmente, em nossa sociedade, por vezes o luto de proprietários adultos, de pets, não é reconhecido! Por vezes é tido como um luto não autorizado (Doka 1989) ou indevido. Muitas vezes espera-se, principalmente do adulto, que saiba lidar com esta perda ou com o rompimento desse vínculo como um “adulto”.

Traduzindo tudo isso, quero afirmar aqui que existe sim um vazio que surge com a morte do animal, e urge ser cuidado! O vínculo com os animais sempre serão singulares, o que nos leva a pensar que o cuidado, com o dono, também deve ser singular.

Quando estamos falando de nossos animais de estimação, não falamos apenas de um “bicho” qualquer. Referimo-nos a uma relação extremamente afetiva!

Embora a experiência do luto seja individual, é extremamente importante que alguns fatores, externos e internos, sejam respeitados:

Internos

  • Aceite seus sentimentos. Seja culpa, saudade, amor ou raiva, dê vazão aos seus sentimentos. Pode ser pela fala, ao compartilhar com alguém, ou no silêncio de uma aula de Muay Thai! coloque pra fora!

  • A dor é única e individual! Assim, respeite o tamanho da sua dor! Só você sabe da sua ligação afetiva com o animal.

  • Relembre bons momentos! Ao lembrar dos bons momentos a saudade aperta ainda mais, concordo. Mas só temos saudade do que foi bom. Permita-se reviver esses momentos, seja com vídeos, fotos ou mesmo com histórias engraçadas. Sei que deve ter um monte aí, vai…

  • Não se preocupe com as fases do luto, elas servem mais para distrair você do que te ajudar num processo de vivência do momento!

Externos

  • Apoio recebido por amigos e parentes;

  • Não julgamentos;

  • Escuta ativa as lembranças;

  • Decisão sobre como será o enterro ou cremação;

  • Nunca tente substituir um animal com outro, o luto deve ser vivido

  • Se houver velório, leve a criança e deixe com que ela se despeça. A despedida faz parte dos processos da vida!

Lembre-se que devemos cultivar relações saudáveis, cuidando de nós, do próximo como também de nossos animais de estimação. Assim, poderemos, juntos, caminhar para a finitude humana de forma mais saudável e menos traumática!

Se você gosta de ler, aí vai uma indicaçãoA morte é um dia que vale a pena viver. Esta obra de Ana Cláudia Quintana Arantes, publicada pela Sextante, traz uma perspectiva nova sobre um novo olhar para a vida.

Atualmente considerada uma das maiores referências em Cuidados Paliativos no Brasil, a autora aborda o tema da finitude sob um ângulo surpreendente. Segundo ela, o que deveria nos assustar não é a morte em si, mas a possibilidade de chegarmos ao fim da vida sem aproveitá-la, de não usarmos nosso tempo da maneira que gostaríamos.

Para quem deseja saber, aqui vai uma curiosidade importante!

Você sabia que já tem até projeto de lei para esse assunto?

Existe um projeto de lei de autoria do deputado estadual Bruno Ganem (Podemos), o projeto de lei complementar nº 47/2021 propõe alterar a Lei nº 10.261, que dispõe sobre o estatuto dos funcionários públicos civis de São Paulo, a fim de considerar como de efetivo exercício o dia em que o funcionário estiver afastado do serviço devido à morte de um pet.

Neste documento tem-se a defesa de que o luto deva ser respeitado em todo seu âmbito, seja ele pela morte do cônjuge, bem como filhos, pais, irmãos dentre outras pessoas queridas para a família. Neste sentido, amplia a discussão para o enlutamento frente a perda de um animal de estimação.

Se interessou pelo assunto né! Isso é fantástico!

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Como saber do que seu filho realmente precisa?

O livro “Como saber do que seu filho realmente precisa?

 

Aprenda os 7 pilares da educação e tenha certeza de que está preparando seu filho para a vida, dos autores Luciana Brites e Dr. Clay Brites,

é uma das indicações de leitura para os pais e cuidadores no processo de reabilitação e estimulação neuropsicológica infantil.

Como explica a psicóloga Sarah Cassimiro, as indicações devem sempre ser discutidas no início dos processos de intervenção.

Na especialização em Reabilitação e Estimulação Neuropsicológica Infantil, a professora e coordenadora do curso fala que indicar

o material adequado traz diversas vantagens, como trabalhar a sedimentação do que foi dito no consultório e aumentar o engajamento da família.

 

Esse livro é indicado não apenas nos casos de reabilitação e estimulação, mas para todos que tenham interesse na educação infantil,

apresentando o método dos 7 pilares para o preparo emocional: Educar para as frustrações; educar para decisões; educar para os conflitos;

educar para realizar; educar para aprender; educar para o diálogo; educar para ser feliz. Em formato digital ou físico, ele pode ser encontrado em livrarias e sites especializados.