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Pós-Graduação em Neuropsicologia da Infância e Adolescência

A Neuropsicologia é uma das áreas mais promissoras da psicologia atualmente, e a sua aplicação na infância e adolescência é de grande importância para o desenvolvimento cognitivo e comportamental dessas faixas etárias. Com a Pós-Graduação em Neuropsicologia da Infância e Adolescência, os profissionais da área terão a oportunidade de se especializar em técnicas, instrumentos neuropsicológicos e avaliações comportamentais específicas para a faixa etária de 0 a 18 anos.

A formação teórico-prática permitirá que o profissional qualificado possa avaliar e intervir em comportamentos neuropsicológicos que possam apresentar diferentes tipos de quadros neurológicos, tais como o Transtorno do Espectro Autista, o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, além de outras alterações comportamentais que possam ocorrer durante a infância e adolescência. Isso proporcionará um amplo leque de possibilidades de atuação para os profissionais, que poderão atuar em diferentes campos da Neuropsicologia e, consequentemente, ampliar sua imagem no mercado de trabalho.Quer conhecer tudo sobre a Pós-graduação em Neuropsicologia da Infância e Adolescência? Veja!

O que é Neuropsicologia da Infância e Adolescência?

A Neuropsicologia da Infância e Adolescência é uma área de estudo que busca compreender o desenvolvimento cognitivo e comportamental das crianças e adolescentes. Ela se dedica a entender como o cérebro funciona em relação às emoções, aos pensamentos e aos comportamentos dessa faixa etária, bem como essas funções evoluem ao longo do tempo. Dessa forma, a Neuropsicologia da Infância e Adolescência ajuda a identificar as alterações neurológicas que podem afetar o comportamento e a cognição das crianças e dos adolescentes, permitindo que sejam tratadas de forma adequada.

Os neuropsicólogos da infância e adolescência trabalham com a avaliação e a intervenção em quadros neuropsicológicos específicos dessa faixa etária, incluindo transtornos como o Transtorno do Espectro Autista, o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, entre outros. Através da aplicação de técnicas e instrumentos específicos, os profissionais da Neuropsicologia da Infância e Adolescência podem identificar os pontos fortes e as dificuldades de cada criança e adolescente, ajudando-os a superar as suas limitações e a alcançar seu potencial máximo em termos de desenvolvimento cognitivo e comportamental.

Área de atuação do neuropsicólogo no Brasil

Os neuropsicólogos que se especializam na Neuropsicologia da Infância e Adolescência podem atuar em diversas áreas no Brasil. Uma delas é a Neuropsicologia Clínica, que se dedica à avaliação e ao tratamento de quadros neuropsicológicos em crianças e adolescentes. Nesse campo, os neuropsicólogos podem atuar em clínicas, hospitais e consultórios, oferecendo avaliações neuropsicológicas para ajudar no diagnóstico e no tratamento de diversos transtornos.

Outra área de atuação é a Neuropsicologia Educacional, que visa a identificar dificuldades de aprendizagem em crianças e adolescentes, oferecendo intervenções e estratégias para auxiliá-los a superar essas dificuldades e a alcançar um melhor desempenho escolar. Os neuropsicólogos também podem atuar em instituições de ensino, orientando professores e auxiliando no desenvolvimento de atividades pedagógicas que sejam adequadas às necessidades de cada aluno.

Por fim, os neuropsicólogos da infância e adolescência também podem atuar em pesquisas científicas, buscando avançar no conhecimento sobre o desenvolvimento neuropsicológico nessa faixa etária e contribuindo para o desenvolvimento de novas técnicas e abordagens para a avaliação e o tratamento de quadros neuropsicológicos em crianças e adolescentes.

Quanto um neuropsicólogo ganha?

Os dados de salários de neuropsicólogos foram obtidos pelo site Salario.com, que é uma plataforma que coleta informações salariais em diversas áreas e profissões no Brasil. Essas informações são baseadas em dados reais de profissionais contratados com carteira assinada em regime CLT, que são registrados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). É importante ressaltar que esses dados podem ser usados apenas como uma referência, pois o salário de um neuropsicólogo pode variar de acordo com diversos fatores, como já mencionado. Devido à escassez de profissionais qualificados na área de Neuropsicologia da Infância e Adolescência, é comum que a demanda por esses profissionais seja maior do que a oferta, o que pode resultar em salários mais altos para aqueles que possuem a formação necessária e a experiência adequada. Além disso, a complexidade da área e a necessidade de formação especializada para lidar com casos específicos podem tornar a busca por bons profissionais ainda mais desafiadora, aumentando assim a valorização daqueles que possuem conhecimentos avançados em Neuropsicologia da Infância e Adolescência.

Pós-Graduação em Neuropsicologia da Infância e Adolescência: por que devo fazer?

A Pós-graduação em Neuropsicologia da Infância e Adolescência oferece vários benefícios para quem deseja se especializar na área, tais como:

  • Ampliação de conhecimentos sobre o desenvolvimento neuropsicológico na infância e adolescência;

  • Aprendizado de técnicas específicas para a avaliação e intervenção em transtornos neuropsicológicos nessa fase da vida;

  • Capacitação para atuar em áreas como escolas, clínicas e hospitais;

  • Possibilidade de desenvolver habilidades para atuação em pesquisa na área;

  • Melhoria do currículo e valorização profissional.

  • Essa especialização pode trazer muitas vantagens para o profissional que deseja se destacar na área de Neuropsicologia da Infância e Adolescência, além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes com transtornos neuropsicológicos.

 

Sobre o Instituto Suassuna

O Instituto Suassuna realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia. E para isso, conta com um time de especialistas em educação. O instituto utiliza o Google for Education para transformar a maneira como os alunos e professores aprendem, trabalham e inovam juntos. A metodologia utilizada transforma o ensino em aprendizagem permitindo que os alunos evoluam no próprio ritmo, resultando em solucionadores de problemas criativos e também em colaboradores eficientes.

Tudo é pensado e entregue com o objetivo de direcionar os produtos, funcionários, programas e filantropia para um futuro em que os alunos tenham acesso à educação de qualidade que eles merecem e que com isso, possam transformar o mundo. Para mais informações, acesse o site ou através do instagram e canal no youtube

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Como falar sobre a morte com crianças e adolescentes

Abordar a questão da morte com crianças e adolescentes é um desafio importante, e uma perspectiva humanista-existencialista e fenomenológica pode oferecer uma abordagem valiosa para compreender e auxiliar nesse processo. Aqui estão algumas considerações sobre como você pode abordar esse tema de maneira eficaz, incorporando elementos lúdicos e outros aspectos importantes:

Reconhecimento da finitude humana:

Uma perspectiva humanista-existencialista enfatiza a importância de reconhecer a finitude da vida humana. Explique às crianças e adolescentes que a morte é uma parte natural da vida e que todos os seres vivos eventualmente morrem.

Abordagem fenomenológica:

A fenomenologia nos ensina a explorar a experiência subjetiva das crianças e adolescentes em relação à morte. Faça perguntas abertas e deixe que eles expressem seus sentimentos, pensamentos e preocupações sobre o assunto. Ouça atentamente suas experiências individuais.

Autenticidade e honestidade:

Uma abordagem humanista-existencialista enfatiza a autenticidade. Seja honesto ao responder às perguntas das crianças e adolescentes sobre a morte. Evite dar respostas simplistas ou enganosas, pois isso pode criar confusão ou medo.

Explorar a relação entre vida e morte:

Lembre-se de que “Falar de morte também é falar de vida”. Ajude as crianças e adolescentes a entenderem que a morte faz parte do ciclo da vida e que nossa compreensão da vida pode ser enriquecida pela reflexão sobre a morte.

Uso do lúdico:

Introduza elementos lúdicos ao abordar o tema da morte. Brincadeiras, jogos e atividades criativas podem ser maneiras eficazes de permitir que as crianças expressem seus sentimentos e pensamentos sobre a morte de maneira não ameaçadora.

Separar a dor do adulto:

Reconheça que a dor dos adultos pode às vezes ser projetada nas crianças. É importante ajudar os adultos a separar suas próprias emoções da experiência das crianças, permitindo que estas processem a morte de acordo com seu nível de compreensão e desenvolvimento emocional.

Traumas durante o COVID-19:

O que aconteceu durante a pandemia do COVID-19 pode ter reacendido algumas “feridas ainda não cicatrizadas”. Reconheça que a perda de entes queridos durante esse período pode ter sido especialmente difícil, e aborde essas experiências com sensibilidade.

A importância da família:

A família desempenha um papel crucial no acolhimento dos sentimentos das crianças e adolescentes. Encoraje a comunicação aberta e o apoio mútuo dentro da família durante o processo de luto.

A morte como um processo:

Para familiares que têm entes queridos em situações críticas, como UTI, explique que a morte não acontece de um dia para o outro, mas é um processo. Ajude-os a entender que a morte pode ser vista como uma transição e que é importante estar presente e apoiar o ente querido durante esse período.

Luto como um processo individual:

Mais do que simples ausência e vazio, o luto é um processo individual que deve ser vivenciado por cada pessoa a seu modo. Incentive as crianças, adolescentes e adultos a respeitar seus próprios ritmos de luto e a buscar apoio quando necessário.

Ao incorporar esses elementos, você pode criar uma abordagem mais completa e compassiva para discutir a morte com crianças, adolescentes e suas famílias, ajudando-os a compreender e lidar com essa parte inevitável da experiência humana.

Por fim e não menos importante

A verdade liberta:

Lembre-se sempre de ser sincero e não contar mentiras ou criar ideias fantasiosas ao falar sobre a morte de alguém. A verdade liberta. Embora possa ser difícil, a honestidade é essencial para que as crianças e adolescentes compreendam e processem a morte de maneira saudável. A mentira pode causar confusão e dificultar o processo de luto. Ao compartilhar a verdade com empatia e apoio, você ajuda a construir confiança e a promover um ambiente onde as emoções possam ser expressas de forma genuína.

Com esses princípios em mente, você estará fornecendo orientação sólida e compassiva ao abordar a questão da morte com crianças, adolescentes e suas famílias, permitindo que eles enfrentem esse aspecto inevitável da vida com compreensão e apoio adequados.